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Quinta-feira, 28 de Agosto de 2025

Justiça

Começa o júri de mulher acusada de matar o marido e esconder corpo em freezer.

Júri em Lacerdópolis ouve 12 testemunhas no caso de Cláudia, acusada de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

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Começa o júri de mulher acusada de matar o marido e esconder corpo em freezer.
Reprodução/Rádio Capinzal
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Durante a sessão do Tribunal do Júri, serão ouvidas 12 testemunhas em plenário, sendo seis de acusação e seis de defesa. Os trabalhos são presididos pela juíza Jessica Evelyn Campos Figueredo Neves. Na acusação atua o promotor Rafael Baltazar Gomes dos Santos, enquanto a defesa da ré é conduzida pelo advogado Matheus Molin.

Claudia foi pronunciada por homicídio duplamente qualificado  por asfixia e por dificultar a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver e falsidade ideológica. O crime ocorreu em novembro de 2022, na comunidade de Linha São Brás, em Lacerdópolis.

Segundo a denúncia, a ré teria dopado o marido, amarrado seus membros e o asfixiado com uma sacola plástica. Em seguida, ocultou o corpo dentro de um freezer e, no dia seguinte, registrou boletim de ocorrência relatando o suposto desaparecimento de Valdemir.

Etapas do julgamento
Sorteio dos sete jurados (3 homens e 4 mulheres) que compõem o Conselho de Sentença;

Oitiva das testemunhas de acusação e, posteriormente, das de defesa. Jurados podem formular perguntas, intermediadas pela juíza;

Interrogatório da ré, conduzido pela magistrada, com possibilidade de questionamentos do Ministério Público, da defesa e dos jurados. A ré pode exercer o direito de permanecer em silêncio;

Debates entre acusação e defesa: cada parte dispõe de 1h30 para apresentar suas teses, começando pelo Ministério Público. Pode haver réplica e tréplica, com duração de até 1h cada;

Definição e leitura dos quesitos a serem votados. A votação é secreta e ocorre em sala reservada, sendo decidida pela maioria dos jurados;

Por fim, a juíza elabora e lê a sentença em plenário, com base no resultado da votação.

FONTE/CRÉDITOS: Caco da Rosa
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