O Brasil aplicou mais de um milhão de doses da vacina bivalente contra a Covid-19 desde o início da campanha de imunização com a vacina da Pfizer, em 27 de fevereiro, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde.

“Pesquisas já realizadas apontam que a estratégia de aplicação de doses de reforço eleva a efetividade das vacinas para prevenção das formas graves coronavirus, principalmente nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), hospitalizações e mortes”, informou a pasta.

O Ministério da Saúde distribuiu 19 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 para todos os estados. O envio de novas doses vai ocorrer gradualmente, de acordo com o público-alvo planejado e a capacidade de armazenamento de cada estado.

Na primeira fase da campanha de imunização, serão vacinadas pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Em seguida, conforme o avanço da campanha, outros grupos prioritários serão imunizados e devem ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar a unidade de saúde.

Para quem faz parte do público-alvo, o Ministério da Saúde informa que é necessário ter completado o ciclo vacinal de pelo menos duas doses com os imunizantes monovalentes para receber a dose de reforço bivalente, respeitando o intervalo de quatro meses da última dose recebida.

“As vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19. Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário”, reforçou a pasta.