A juíza responsável pelo caso jogador Daniel Alves, na Espanha, afirmou que "há indícios muito mais do que suficientes" para considerar que houve um estupro na madrugada de 31 de dezembro dentro do banheiro da área VIP da boate Sutton, em Barcelona. A afirmação consta em um despacho assinado pela magistrada do Tribunal de Instrução n.º 15, da cidade espanhola, ​​Anna Marín. Alves está preso desde 20 de janeiro por suspeita de agressão sexual que teria sido cometida dentro da casa noturna.

No documento, que explica as razões pelas quais a prisão preventiva do jogador foi pedida, a juíza também anota que Daniel Alves é o suspeito crime. No entanto, Anna Marín sublinha que a investigação ainda está em andamento e que novos fatos podem surgir. As informações são do jornal espanhol "El Periódico".

A defesa do brasileiro entrou com um recurso nesta segunda-feira pedindo o relaxamento da prisão. Cabe ao Tribunal de Barcelona avaliar se a prisão preventiva é ou não pertinente, com base nas provas coletadas até o momento, que foram consideradas mais do que suficientes para a juíza Anna Marín.

O advogado Cristóbal Martell, representante de Daniel Alves no caso, classificou a investigação da Unidade Central de Agressões Sexuais (UCAS) da polícia de Barcelona de "tendenciosa" e "descuidada". E criticou o fato de a magistrada ter aceitado a denúncia "sem crítica".